quarta-feira, 18 de maio de 2016

 Julio Emilio Braz 


 Julio Emilio Braz  nasceu em 16 de
 abril de 1959, na pequena cidade de Manhumirim.          
  Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro,
         cidade que adotou como lar.
    É considerado um autodidata, aprendendo
 as coisas com extrema facilidade. Adquiriu o hábito
             de leitura aos seis anos.
  Iniciou sua carreira como escritor de  roteiros
 para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil,
 Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou
              mais de cem títulos.
   Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação
 de seu primeiro livro infanto-juvenil: SAGUAIRU.




quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cástor Cartelle

Meninos da Planície

Primeiro Sonho

Na beira de um rio duas crianças brincavam, Aur corria na margem sem parar e ficava tacando água em Nia que estava comendo uma fruta.  Aur não parava de tacar água em Nia então ela levantou deu um pulo e tacou a fruta nas costas dele, gritando com raiva para Aur!


Segundo Sonho

As mulheres e crianças caminhavam até as grandes grutas da planície. O grupo atravessou o rio e caminhou rapidamente em fileira durante toda a manha . Alguns espinhos fincaram nos pés de algumas pessoas mais nada aconteceu. na frente de um maciço calcário, onde se via a entrada escura de uma gruta as mulheres começaram a arrumar o salão de entrada da gruta, onde a claridade era pouca, como a do entardecer. As meninas foram apanhar água e os meninos foram recolher folhas e galhos secos do chão.


Quinto Sonho

Na aldeia formaram -se três grupos: o das crianças num estranho silêncio, o dos homens que conversavam de cócoras em voz baixa e o das mulheres que  aqueciam sentadas envolta do fogo. No grupo das mulheres, uma permanecia em pé, imóvel com as duas mãos pousadas sobre o ventre dilatado de repente começou a caminhar na direção da pequena mata, em seguida uma mulher mais velha a seguiu. Os três grupos então fizeram silêncio todos olhando na direção da mata onde as mulheres haviam entrado. As duas sentaram numa pequena clareira, ouviu-se então um barulho de água derramada, a mulher mais velha ajoelhou e ouviu o primeiro choro, era um bebê...
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quinta-feira, 28 de abril de 2016


Cástor Cartelle Guerra

 "Quem trabalha pelo meio ambiente grita seu amor pela vida e é uma espécie de guardião da obra de Deus"

 O professor e palenteólogo Cástor Cartelle Guerra nasceu espanhol, mas tornou-se mineiro de coração! Em 2009,  Assembleia Legislativa de Minas Gerais condecorou-o com o título de Cidadão Honorário do Estado.

Cástor é licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em geociências e doutor em ciências, tendo dedicado uma parte significativa de sua vida ao ensino e à pesquisa paleontológica. É professor na UFMG e, além de grande número de palestras e cursos em diversas universidades e colégios, tem-se empenhado no trabalho de defesa do meio ambiente como membro do conselho estadual do meio ambiente do estado de Minas Gerais. 

É vice-presidente da fundação Biodiversitas e membro do conselho da fundação zoobotânica de Belo Horizonte. Foi consultor para a criação do Parque Nacional dos Dinossauros em Souza - PB e do Museu de Caravelas - BA.

Curador da COLEÇÃO DE PALEONTOLOGIA da PUC-MG




quinta-feira, 14 de abril de 2016

Semana Literária 2016

Na semana literária, a turma do 6º ano B decorou poemas de Manoel de Barros para apresentações na escola. Foram convidados todos os pais e fizemos quatro apresentações. Uma para os pais, as outras para o 7º ano A, 7º ano B e 6ºano A.



Este foi o poema que apresentei:


No Aspro



Queria a palavra sem alamares,
 sem chatilenas,
sem suspensorios,
 sem talabartes,
sem paramentos
, sem diademas,
 sem ademanes,
sem colarinho.
queria a palavra limpa de solene, limpa de soberba, limpa de melenas.
eu queria ficar mais porcaria nas palavras,
não queria colher nenhum pendão com elas,
queria ser apenas relativo de águas,
 queria ser admirado pelos pássaros
eu queria a palavra sempre no aspéro dela.



Preparamos também para o evento, passarinhos feitos de pano e origamis. Tudo feito por nós!







quarta-feira, 13 de abril de 2016



Fazendo comparações:

"Aprendi que o ruido que as andorinhas faziam se 
chamava chilreio e era pura música para
meus ouvidos."


Trecho do livro: Os Meninos Morenos,
 livro página 79.


Fato da vida

No desenho de Humberto Ak'abal, as andorinhas que ficam na rede elétrica formam uma partitura de música. 
Gostei muito disso porque faço aula de violino.


sexta-feira, 1 de abril de 2016



Variedade linguística 



Os diversos modos de falar do povo brasileiro conferem as sonoridades, as cores e os sabores da língua, que está em constante transformação, de acordo com a dinâmica sociocultural. Um dos recursos que mais movimentam o idioma é o neologismo, palavra ou expressão que se introduz ou tenta se introduzir na
língua, ou ainda confere novos sentidos a palavras já existentes.


Gírias

As gírias são neologismos empregados por grupos que têm em comum a profissão, a idade, a classe social ou a região, com o objetivo de criar uma identidade linguística, facilitando a comunicação entre os pares e excluindo os que não pertencem àquela comunidade. Existem gírias típicas de determinado local ou região. Segundo João Bosco Serra e Gurgel, autor do Dicionário de gíria: modismo linguístico, o equipamento falado do brasileiro (7. ed. Brasília, 2005), “os regionalismos são os maiores tributários das gírias”.



Esta lista contém 50 gírias antigas. Note que muitas delas ainda continuam na boca do povo! Divirta-se! 
É o maior barato, bicho!

Gíria
Significado
À beçaPra caramba
BacanaBom, bonito
BaratoExcelente
Barra limpaFora de perigo
BatutaAlgo ou alguém legal
BecaRoupa elegante
BichoAmigo
Boa pintaPessoa de boa aparência
BodeConfusão
BorocoxôTristinho
Botar pra quebrarCausar, acontecer
BrotoMulher jovem e atraente
BulhufasAbsolutamente nada
CafonaFora de moda
CarangoCarro
CaretaPessoa conservadora
ChapaAmigo
Chato de galochaPessoa muito irritante
ChocanteLegal
Dançou!Perdeu!
Dar no péIr embora
De lascarSituação complicada, difícil
Do arco da velhaAlgo antiquado
DondocaMulher da alta sociedade
É fogo!É difícil!
Estourar a boca do balãoArrasar, extrapolar
FichinhaAlgo fácil
GamadoApaixonado
GriladoPreocupado
Ir na ondaAcompanhar
JoiaLegal
PãoHomem bonito
PatavinasAbsolutamente nada
PatotaTurma, galera
Pé de valsaIndivíduo que dança bem
Pega leve!Devagar!
PindaíbaSem dinheiro
PintarAparecer
Pode crer!Acredite!
Pombas!Expressão que denota surpresa ou indignação
Pra frenteModerno
QuadradoConservador
Sacou?Entendeu?
SerelepeAlegre
Supimpa pra dedéuAlgo muito legal
TransadoCom visual bonito, moderno
TraquinasCriança aprontona
TutuDinheiro
Um estouro!Algo grandioso
Xuxu beleza!Tudo bem!