quinta-feira, 31 de março de 2016


Manoel de Barros

“Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?Que hei de fazer?— Dormir, talvez chorar”.


Manoel Wenceslau Leite de Barros, ou Manoel de Barrosnasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, em 19 de dezembro de 1916. Foi advogado, fazendeiro e poeta. Se estivesse vivo estaria completando 100 anos! Ele morreu em Campo Grande, em 13 de novembro de 2014.

Seu pai era o Sr. João Venceslau Barros, capataz com influência naquela região. 

Manoel mudou-se para Corumbá (MS) e morou lá por muito tempo chegando a ser considerado corumbaense e depois mudou-se para Campo Grande ficando lá até seu falecimento. 


Tinha um ano de idade quando seu pai decidiu fundar  a fazenda com a família no Pantanal. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares,  cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas "desimportantes" que marcariam sua obra para sempre.
Aos 19 anos, Manoel de Barros escreveu seu primeiro poema. Seu primeiro livro publicado foi "Poemas concebidos sem pecado" (1937), feito artesanalmente por amigos numa tiragem de 20 exemplares mais um, que ficou com ele.

"Ali o que eu tinha era ver os movimentos, a atrapalhação das formigas, caramujos, lagartixas. Era o apogeu do chão e do pequeno." 




Outros livros do autor:


”Compêndio Para Uso dos Pássaros” (1961),
“Gramática Expositiva do Chão” (1969), 
“Matéria de Poesia” (1974), 
“O Guardador de Águas” (1989), 
“Retrato do Artista Quando Coisa” (1998), 
“O Fazedor de Amanhecer,
 entre outros.

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