quinta-feira, 28 de abril de 2016


Cástor Cartelle Guerra

 "Quem trabalha pelo meio ambiente grita seu amor pela vida e é uma espécie de guardião da obra de Deus"

 O professor e palenteólogo Cástor Cartelle Guerra nasceu espanhol, mas tornou-se mineiro de coração! Em 2009,  Assembleia Legislativa de Minas Gerais condecorou-o com o título de Cidadão Honorário do Estado.

Cástor é licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em geociências e doutor em ciências, tendo dedicado uma parte significativa de sua vida ao ensino e à pesquisa paleontológica. É professor na UFMG e, além de grande número de palestras e cursos em diversas universidades e colégios, tem-se empenhado no trabalho de defesa do meio ambiente como membro do conselho estadual do meio ambiente do estado de Minas Gerais. 

É vice-presidente da fundação Biodiversitas e membro do conselho da fundação zoobotânica de Belo Horizonte. Foi consultor para a criação do Parque Nacional dos Dinossauros em Souza - PB e do Museu de Caravelas - BA.

Curador da COLEÇÃO DE PALEONTOLOGIA da PUC-MG




quinta-feira, 14 de abril de 2016

Semana Literária 2016

Na semana literária, a turma do 6º ano B decorou poemas de Manoel de Barros para apresentações na escola. Foram convidados todos os pais e fizemos quatro apresentações. Uma para os pais, as outras para o 7º ano A, 7º ano B e 6ºano A.



Este foi o poema que apresentei:


No Aspro



Queria a palavra sem alamares,
 sem chatilenas,
sem suspensorios,
 sem talabartes,
sem paramentos
, sem diademas,
 sem ademanes,
sem colarinho.
queria a palavra limpa de solene, limpa de soberba, limpa de melenas.
eu queria ficar mais porcaria nas palavras,
não queria colher nenhum pendão com elas,
queria ser apenas relativo de águas,
 queria ser admirado pelos pássaros
eu queria a palavra sempre no aspéro dela.



Preparamos também para o evento, passarinhos feitos de pano e origamis. Tudo feito por nós!







quarta-feira, 13 de abril de 2016



Fazendo comparações:

"Aprendi que o ruido que as andorinhas faziam se 
chamava chilreio e era pura música para
meus ouvidos."


Trecho do livro: Os Meninos Morenos,
 livro página 79.


Fato da vida

No desenho de Humberto Ak'abal, as andorinhas que ficam na rede elétrica formam uma partitura de música. 
Gostei muito disso porque faço aula de violino.


sexta-feira, 1 de abril de 2016



Variedade linguística 



Os diversos modos de falar do povo brasileiro conferem as sonoridades, as cores e os sabores da língua, que está em constante transformação, de acordo com a dinâmica sociocultural. Um dos recursos que mais movimentam o idioma é o neologismo, palavra ou expressão que se introduz ou tenta se introduzir na
língua, ou ainda confere novos sentidos a palavras já existentes.


Gírias

As gírias são neologismos empregados por grupos que têm em comum a profissão, a idade, a classe social ou a região, com o objetivo de criar uma identidade linguística, facilitando a comunicação entre os pares e excluindo os que não pertencem àquela comunidade. Existem gírias típicas de determinado local ou região. Segundo João Bosco Serra e Gurgel, autor do Dicionário de gíria: modismo linguístico, o equipamento falado do brasileiro (7. ed. Brasília, 2005), “os regionalismos são os maiores tributários das gírias”.



Esta lista contém 50 gírias antigas. Note que muitas delas ainda continuam na boca do povo! Divirta-se! 
É o maior barato, bicho!

Gíria
Significado
À beçaPra caramba
BacanaBom, bonito
BaratoExcelente
Barra limpaFora de perigo
BatutaAlgo ou alguém legal
BecaRoupa elegante
BichoAmigo
Boa pintaPessoa de boa aparência
BodeConfusão
BorocoxôTristinho
Botar pra quebrarCausar, acontecer
BrotoMulher jovem e atraente
BulhufasAbsolutamente nada
CafonaFora de moda
CarangoCarro
CaretaPessoa conservadora
ChapaAmigo
Chato de galochaPessoa muito irritante
ChocanteLegal
Dançou!Perdeu!
Dar no péIr embora
De lascarSituação complicada, difícil
Do arco da velhaAlgo antiquado
DondocaMulher da alta sociedade
É fogo!É difícil!
Estourar a boca do balãoArrasar, extrapolar
FichinhaAlgo fácil
GamadoApaixonado
GriladoPreocupado
Ir na ondaAcompanhar
JoiaLegal
PãoHomem bonito
PatavinasAbsolutamente nada
PatotaTurma, galera
Pé de valsaIndivíduo que dança bem
Pega leve!Devagar!
PindaíbaSem dinheiro
PintarAparecer
Pode crer!Acredite!
Pombas!Expressão que denota surpresa ou indignação
Pra frenteModerno
QuadradoConservador
Sacou?Entendeu?
SerelepeAlegre
Supimpa pra dedéuAlgo muito legal
TransadoCom visual bonito, moderno
TraquinasCriança aprontona
TutuDinheiro
Um estouro!Algo grandioso
Xuxu beleza!Tudo bem!






quinta-feira, 31 de março de 2016


Ziraldo



Ziraldo nasceu  em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. Terminou a faculdade de direito em 1958 e, logo depois, casou-se com D. Vilma. O casal tem três filhos, Fabrizia, Daniela e Antônio.

A paixão de Ziraldo pelo desenho começou muito muito cedo. Seu primeiro tabalho foi publicado aos seis anos de idade. 

A partir da década de 50, Ziraldo entrou no mercado de trabalho atuando em diversos jornais e revistas de grande expressão como: Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas entre outros.

Além de artista gráfico, Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Sua carreira teve uma enorme explosão na década de 60 quando transformou-se num autor de comics e lançou a primeira revista brasileira do gênero feito por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo Saci Pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro.


A sua obra mais conhecida é "O menino maluquinho" que se transformou em um grande sucesso da leitura nacional e do cinema brasileiro em 1994.

Esse livro ganhou vários prêmios entre eles o "prêmio Jabuti/81".Outras de suas principais obras são "O bichinho da maçã", "As anedotinhas do bichinhos da maçã", "Flicts", "O menino quadradinho"...

    Esse livro é a história da infância de um menino e que corresponde a vida de muitas crianças.É um livro que mostra a verdadeira infância.O personagem desse livro mostra um menino cheio de vida e entusiasmo e que curte a infância de todas as maneiras.Com várias ilustrações bem divertidas e versos gostosos que mostram as estrapolias de um menino maluquinho.


Lemos esse ano "Os Meninos Morenos" que retrata a história de Ziraldo quando criança. 



 

     


Manoel de Barros

“Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?Que hei de fazer?— Dormir, talvez chorar”.


Manoel Wenceslau Leite de Barros, ou Manoel de Barrosnasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, em 19 de dezembro de 1916. Foi advogado, fazendeiro e poeta. Se estivesse vivo estaria completando 100 anos! Ele morreu em Campo Grande, em 13 de novembro de 2014.

Seu pai era o Sr. João Venceslau Barros, capataz com influência naquela região. 

Manoel mudou-se para Corumbá (MS) e morou lá por muito tempo chegando a ser considerado corumbaense e depois mudou-se para Campo Grande ficando lá até seu falecimento. 


Tinha um ano de idade quando seu pai decidiu fundar  a fazenda com a família no Pantanal. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares,  cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas "desimportantes" que marcariam sua obra para sempre.
Aos 19 anos, Manoel de Barros escreveu seu primeiro poema. Seu primeiro livro publicado foi "Poemas concebidos sem pecado" (1937), feito artesanalmente por amigos numa tiragem de 20 exemplares mais um, que ficou com ele.

"Ali o que eu tinha era ver os movimentos, a atrapalhação das formigas, caramujos, lagartixas. Era o apogeu do chão e do pequeno." 




Outros livros do autor:


”Compêndio Para Uso dos Pássaros” (1961),
“Gramática Expositiva do Chão” (1969), 
“Matéria de Poesia” (1974), 
“O Guardador de Águas” (1989), 
“Retrato do Artista Quando Coisa” (1998), 
“O Fazedor de Amanhecer,
 entre outros.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016


Bem-vindo ao meu blog.
Sou Hugo Veloso e escrevo textos para a matéria de Português da escola.
Boa leitura!!